sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nutrição Infantil: Como Fazer?

Pela nutricionista Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450

Até os 6 meses de idade, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo, pois fornece todos os nutrientes importantes para o bebê, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Lembrando que não devemos oferecer nem água e chás neste momento.
A partir dos 6 meses, a criança vai conhecendo e experimentando outros alimentos, na chamada “Alimentação complementar”, sendo essencial que a mãe já comece a incentivar uma alimentação equilibrada à criança.
No início o ideal é que os alimentos sejam preparados especialmente para a criança. Eles devem ser inicialmente semi-sólidos e macios (sob a forma de purê), devendo ser amassados e não liquidificados. A consistência da dieta deve ser aumentada gradativamente, respeitando-se as habilidades da criança.
A partir dos 8 meses, a criança pode receber os alimentos consumidos pela família, desde que amassados, desfiados ou cortados em pedaços pequenos. Aos 12 meses, a maioria das crianças pode receber o mesmo tipo de alimento consumido pela família, desde que com consistência adequada.
Entre 2 e 3 anos de idade, a alimentação deve ser capaz de suprir as demandas de macro e micronutrientes. Nesta fase elas apresentam uma diminuição no crescimento e ganho de peso, o que acarreta em uma redução do apetite. O apetite nesta fase é irregular e pode variar de um dia para o outro. Assim, em um dia ela pode aceitar determinado alimento e no outro recusá-lo.
Nesta fase, a criança está desenvolvendo sua coordenação motora, com destaque à aquisição da capacidade de se alimentar sozinho. O estabelecimento de horários regulares para as refeições e utensílios (copos, pratos e talheres) adequados para cada idade são condições importantes para que a criança experimente e aceite melhor os alimentos. Os lanches intermediários também devem ser saudáveis, já que nesta idade os hábitos alimentares estão em formação.
Recomenda-se fazer a introdução de novos alimentos e preparações de forma gradual, respeitando-se os interesses da criança e auxiliando no aprendizado do consumo de uma dieta equilibrada. A criança, ao experimentar e aceitar o alimento, apresenta uma grande chance de aprová-lo e incluí-lo em seus hábitos alimentares.
É importante respeitar horários e refeições a serem realizadas. A criança deve comer cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos são o reflexo dos pais, e isso ocorre também na alimentação. Para desfrutar de uma vida saudável, é importante que o indivíduo mantenha uma alimentação equilibrada desde a infância. As crianças encontram dificuldades para fazer as refeições, isso porque elas não apreciam o gosto dos alimentos que são realmente saudáveis.
Contudo, é preciso encarar o desafio e priorizar os bons hábitos alimentares do seu filho. Quando ele começar a manifestar interesse por alimentos como legumes e frutas, prepare os pratos de uma maneira mais criativa e colorida, para ele se mostrar mais interessado. Substitua os alimentos de baixo valor nutricional por outros que possuam uma maior quantidade de nutrientes, melhorando o sabor com novas receitas. A criatividade do cuidador é fator fundamental para que as crianças tenham o hábito de uma alimentação saudável.
As fases da vida pré-escolar e escolar e da adolescência são excelentes momentos para uma orientação nutricional ativa e participativa, portanto, a alimentação deve ser saudável e adequada a cada uma destas fases, respeitando-se as características individuais.
Lembre- se sempre que a alimentação está diretamente relacionada às emoções e sensações, é um ato de convívio social, no qual os alimentos são fortes representações psicológicas. Essas experiências são conduzidas desde o nascimento, com o aleitamento materno até a fase adulta.
Portanto, vamos ficar atentos à forma que alimentamos as crianças, já que estes hábitos se estenderão por muito tempo. E se precisar de ajuda, consulte um nutricionista.

Fonte: http://www.anutricionista.com/nutricao-infantil-como-fazer.html
 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Leve Seu Filho para a Cozinha

Cozinhar com as crianças estimula convívio, ensina a compartilhar e diversifica o paladar infantil

A cozinha não é um ambiente bem visto por mães quando se trata do bem estar de seus filhos. Mesmo assim, é inegável o seu poder transformador nas crianças. Por isso, é uma pergunta que vale a pena ser feita: será que não é bom para seu filho se arriscar na cozinha?
De acordo com as chefs Ana Carolina Rosa, Camilla Donato e Gabriella Carioba, a resposta é sim. As três ministram cursos de culinária para crianças entre 6 e 14 anos, e concordam em dizer que a culinária traz benefícios tanto para os pequenos quanto para seus pais. “É mais fácil a criança passar hábitos saudáveis de alimentação para o adulto que o contrário”, diz Camilla, que dá cursos de férias no Ateliê Gourmand em São Paulo.
Ana Carolina Rosa, responsável pelos cursos infantis da Accademia Gastronômica, diz que, apesar destes cursos serem importantes, é a prática em casa que atiça a curiosidade da criança para a culinária. “Fiz meu primeiro arroz quando tinha quatro anos. Meu bisavô fez um banquinho para eu ficar na cozinha com minha avó e minha mãe. Tenho o banquinho até hoje”, lembra Ana Carolina.
A pedagoga e chef Gabriella Carioba, que dá aulas semanais de culinária para crianças no espaço A Nossa cozinha, se lembra de quando ajudava sua avó a assar biscoitos e de como se sentia feliz em poder ajudá-la. “Toda a minha construção de aulas de culinária foi em cima das minhas primeiras experiências de vida”, completa.
“Crianças são curiosas, de forma geral. Só depende da forma que o adulto aborda o tema”, diz Ana Carolina. Ela afirma que a melhor maneira de mostrar o ato de cozinhar para a criança é de forma lúdica, e com materiais que brinquem com os sentidos dos pequenos. “É importante lembrar que você está trabalhando com os sentidos da criança, não pode apenas explicar os procedimentos”, diz Gabriella.
Gabriella sugere que os pais chamem a criança para cozinhar alguma coisa de que elas já gostem muito, mas propondo um preparo alternativo. “Se seu filho gosta de macarrão, pode-se comprar macarrão colorido, ou fazer uma salada de macarrão”, exemplifica a chef. Dessa forma, segundo Gabriella, a criança é estimulada a “abrir” seu paladar.
Segundo Camilla Donato, o paladar se treina. Por isso é importante deixar o máximo de possibilidades abertas para as crianças, criando oportunidades para que elas experimentem de tudo. Outra ação importante é questionar a criança sobre o porque dela não ter gostado de algum alimento. “É bom perguntar para ela se o alimento é azedo ou amargo quando ela diz não ter gostado”, aconselha.
Tanto Gabriella quanto Ana Carolina explicam que os pequenos podem participar de todos os processos: de picar os alimentos até colocá-los no forno. Elas afirmam que esta participação aguça os sentidos, e incentiva a criança a comer o que acabou de cozinhar.
Mas e a proteção? “Ter sempre um adulto por perto é fundamental”, diz Gabriella. Camilla recomenda o uso de facas com ponta arredondada e atenta para o cuidado que se deve ter com a porta do forno. Com isto garantido, já para a cozinha.

Fonte: delas.ig.com.br/filhos/leve+seu+filho+para+a+cozinha/n1237763456165.html

domingo, 3 de outubro de 2010

Agradecimentos

O Cozinh&Art agradece a todos os que de alguma forma - com receitas, nomes, ideias e apoio - contribuem para o curso ser um sucesso:

Ludmila Lorena Costa (receita do "Pão de Queijo Diferente")

Juliana Senne (nome da receita do "Pão de Queijo Diferente")

Patrícia Jackline Macelan Almeida (apoio nas horas importantes)

Renata Maria Teixeira Lino (ideia dos eventos)